30/11/2009
Bodas de Ouro matrimoniais do Sr. Francisco Rodrigues e da D. Maria Teresa
29/11/2009
Pe. Ivan Hudz, colega da UCP promove uma homenagem aos milhões de ucranianos mortos na "Grande Fome»
“A iniciativa é de rezar pelas vítimas da Grande Fome que pereceram inocentemente às mãos dum regime injusto e totalitário”, refere o Pe. Ivan Hudz, coordenador da referida Capelania.
O objectivo é unir os cristãos de Portugal e da Ucrânia “numa justa homenagem não só a todas as vítimas dessa tragédia histórica, como também lembrar os que hoje ainda sofrem qualquer espécie de perseguição e carência”.
Estima-se que cerca de 7 milhões de ucranianos tenham morrido por ordem de Estaline, que desapossou as famílias agrárias. Aldeias e vilas foram riscadas do mapa.
O Pe. Hudz deixa o convite para que nas comunidades paroquiais das várias Dioceses do nosso país seja promovido “um breve momento de oração que reflicta o comum propósito das Igrejas de Portugal e da Ucrânia para estarmos unidos na denúncia das opressões e injustiças do nosso tempo e, assim, prestarmos homenagem a todas as vítimas que nelas perecem, as quais são simbolizadas, neste preciso dia, na tragédia da Grande Fome de 1932-1933”.
Vamos prestar homenagem aos Ucranianos - uns só porque tinham terras que sabiam, com suor e dedicação, trabalhar e delas tirar o pão de cada dia. Quando temos entre nós uma grande comunidade de Ucranianos, não deixaremos de, neste dia, que neste ano é Domingo, de nas nossas Eucaristias fazer um momento de oração por aqueles que morreram na Ucrânia na Grande Fome e por todos os que ainda hoje continuam a ser vítimas da injustiça e da violência.
Em 2008, 75.º aniversário da Holodomor, Bento XVI deixou votos de que “nunca mais ordenamento político algum possa, em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana, a sua liberdade e dignidade”, garantindo a sua “oração por todas as vítimas inocentes daquela tragédia”.
Fonte: Agência Ecclesia
22/11/2009
“Vim a este mundo para dar testemunho da verdade”
- A verdade de que Deus é Pai e ama imensamente o homem e que, por conseguinte, cada homem deve amá-lo com todo o seu coração, deixando “que Ele seja Deus na sua vida”. Dar a Deus a liberdade de ser Deus na sua vida, de manifestar nele todas as potencialidades do seu amor! Caso contrário, o homem não poderá experimentar a grandeza de Deus e nunca O chegará a conhecer verdadeiramente.
- A verdade de que cada homem é um irmão e que, por isso mesmo, cada um deve amar o seu semelhante como a si mesmo, vendo nele um filho de Deus. Este amor fraterno é, antes de mais, doação e abertura do nosso coração e da nossa vida aos outros filhos de Deus. Depois, amor ao próximo é verdade e autenticidade, humildade e mansidão, justiça e solidariedade, misericórdia e perdão, transparência e pureza de coração e de intenções, unidade e paz.
Jesus, dando testemunho da verdade, torna possível o mundo novo - um mundo que corresponde aos sonhos de Deus e às aspirações dos homens. Na verdade, Jesus veio a este mundo para que o seu reino, que não é deste mundo, transforme o mundo dos homens, ou seja, para que o mundo do dos homens seja também reino de Deus! Um mundo que se constrói segundo a verdade de Deus e em que os homens vivem ao ritmo do coração de Deus. Esse é o mundo em que todos os homens, e não apenas alguns, se podem realizar como pessoas e atingir a sua plenitude humana.
“Tu és rei?” Jesus é rei mas não é como Pilatos. E Pilatos pode estar sossegado porque Jesus não vem para lhe roubar o lugar. Mas vem, isso sim, para lhe ensinar, a ele e aos Pilatos de todos os tempos, que ser rei (governar) é uma missão e o poder deve ser exercido com espírito de serviço, com verdade e amor.
- O poder não confere a quem o detém o direito de o usar em seu benefício pessoal nem para impor aos outros as suas ideias ou pontos de vista, as suas crenças ou descrenças, os seus valores ou a falta deles. Pelo contrário, quem governa assume o dever de promover e garantir o bem comum de todos os cidadãos.
- “Mandar” encerra mais deveres do que direitos, realidade ignorada pela maior parte dos que mandam. Muitas vezes, eles esquecem que a legitimidade do cargo não se esgota no facto de terem sido escolhidos para ele, mas que pressupõe também a aceitação das responsabilidades e o cumprimento dos deveres que lhe são inerentes. Quem procura o poder, se o faz por vocação, deve estar mais motivado pelo desejo de fazer bem aos outros do que por conseguir vantagens para si próprio,
- Infelizmente, em todos os tempos e em todos os regimes políticos, com muita frequência, o poder anda de mãos dadas e convive com a mentira e a hipocrisia, com a arrogância e a arbitrariedade, com a ambição e a vaidade, com a ganância e a corrupção.
- Infelizmente, muitos governantes usam o poder para atentar contra direitos e valores que deveriam proteger e salvaguardar. É ilegítimo o uso do poder em tais circunstância, mesmo que seja um poder obtido democraticamente.
- É, pois, ilegítimo usar o poder para legislar contra a vida, como no caso do aborto e da eutanásia. A vida humana é anterior e vale mais do que qualquer tipo de poder humano. Por isso mesmo, nenhum poder humano se pode sobrepor à vida humana, decidindo o termo da mesma.
- Usa-se ilegitimamente o poder contra a família, quando se protege e favorece mais o divórcio que o casamento, ou quando se quer dar o estatuto de casamento às uniões de pessoas do mesmo sexo. As pessoas tem direito a ser diferentes, mas não podem, ao mesmo tempo, reivindicar os direitos como se fossem iguais. Ou uma coisa ou outra! É uma questão de justiça e de igualdade!
- Usa-se ilegitimamente o poder, quando os governantes favorecem os interesses dos ricos e dos grandes grupos económicos, em detrimento dos trabalhadores e dos cidadãos comuns, aumentando as desigualdades e as injustiças sociais.
- Abusam do poder aqueles que procuram erradicar, em nome dos direitos de certas minorias, os sinais religiosos dos lugares públicos, como a recente determinação do tribunal europeu que exige a retirada dos crucifixos das escolas italianas. Mas será que os direitos das minorias valem mais do que os direitos das maiorias? Ou, pior ainda, as maiorias, sobretudo se são maiorias cristãs, não têm direitos? Não é legítimo nem aceitável que o fanatismo religioso de alguns ou a descrença de outros roubem a liberdade aos cristãos, como se a liberdade destes valesse menos do que a intolerância daqueles.
- Na mesma linha, abusam do poder aqueles que, em nome de uma laicidade mal entendida, implementam uma educação sem Deus, esquecendo por completo a dimensão espiritual das crianças e dos jovens. Deste modo limitam os seus horizontes existenciais e impedem-nos de um desenvolvimento integral e harmonioso.
Jesus ensina, com o seu exemplo, que ser rei é servir, amando as pessoas ao ponto de se sacrificar e dar a vida por elas. O bem dos cidadãos é que deve motivar e animar toda a acção governativa. Só assim se constrói uma sociedade justa e fraterna, um mundo de amor e de paz.
16/11/2009
10/11/2009
Nestes lugares sentir-se bem é natural
Os responsáveis procuram ficar atentos a harmonia das Fazendas, pois é ela que faz com que os recuperantes se sintam bem e aconchegados. “Muitas pessoas ao despedirem-se afirmam ter sentido a presença de Deus nas nossas casas e isso só é possível graças ao esforço dos jovens em manter a comunidade bem arrumada”, afirma frei Hans Stapel, franciscano, fundador da Fazenda da Esperança.
Os jovens recém-chegados, nos primeiros três meses de recuperação, inserem-se no chamado período de triagem, pois nesse período não recebem a visita dos seus familiares e esse é o tempo mais difícil para todos os internos.
Enquanto eles procuram organizar o seu interior desestruturados pelas drogas e álcool também ficam, na maioria das vezes, responsáveis pela harmonia das suas comunidades. Trabalham na jardinagem, nas limpezas dos espaços comuns e são acompanhados mais de perto para se poderem reestruturar.
Mesmo depois de passam por este momento, os recuperantes são orientados a continuar a viver a harmonia nas suas vidas. A limpar a casa de banho das sua casa, a arrumar a cama onde dormem, a lavar bem as roupas que usam...
Muitas vezes os responsáveis, procuram comparar o estado do seu guarda-roupa com o estado em que está a sua vida, buscam cativar os jovens a manter organizadas as obrigações que assumem dentro da comunidade terapêutica.
Reformar as casas, pintar, procurar que fiquem bonitas é a obrigação de todos como também a de procurar conservar o que tem, não usar de forma errada e procurar não interferir de forma negativa onde moram faz parte do dia a dia dos “fazendeiros”.
No primeiro momento é um pouco complicado, pois os jovens chegam da sociedade completamente destruídos, sem chão, sem rumo, pois as drogas tiram-lhe tudo até mesmo o uidado que deviam ter consigo mesmo. No entanto, na Fazenda da Esperança tem a oportunidade de reconquistar isso.
Isso acontece quase indirectamente, porque quando um jovem consegue contribuir para a manutenção ou reconstrução de uma casa ele sente-se capaz de conduzir harmoniosamente sua vida.
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04/11/2009
02/11/2009
A FAZENDA DA ESPERANÇA está a nascer... no Maçal do Chão
Na igrejinha de Nossa senhora da Glória em que o frei chegou
Vivendo com simplicidade a dor, o Evangelho fez brotar
Uma semente de esperança, vários jovens passaram a sonhar
E no início tudo era apenas um sonho tão belo
CD "Devolver um alma ao mundo" - Fazenda da Esperança
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