D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.
22/12/2010
Ser Padre segundo Jesus Cristo
D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.
20/12/2010
PAULUS Ed.: «Quando eu for grande quero ser padre»
O autor, frisou que Quando for grande quero ser padre não é um livro de pastoral vocacional nem tão pouco fala apenas do seu sonho de criança que realizou na ordenação sacerdotal. «Neste pequeno livro partilho reflexões e meditações que fiz sobre a vocação e a missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo coração de Deus. Nelas aprofundo e questiono, de um modo suave e sem tensões, o meu ser padre e também o ser padre na Igreja», disse o Pe. José Manuel. E especificou: «Ser padre segundo Jesus Cristo é um modelo que por uma questão de fidelidade ao próprio Cristo, deve ser adaptado e actualizado, tendo em conta os desafios dos novos tempos e dos diferentes ambientes culturais em que o mini
O Pe. José Carlos Nunes referiu que para a Paulus a pertinência da publicação desta obra deve-se «ao enriquecimento do catálogo da Paulus nesta temática, que depois do Ano Sacerdotal teve uma crescente procura, e pela honra de contar com mais um autor da diocese da Guarda», sublinhando ainda que «acreditamos que é possível encontrar Deus através de um livro ou mesmo encontrar-se com o que Deus quer através desta obra».
18/12/2010
Quando for grande quero ser padre
Este não é, como o título poderia sugerir, um livro de pastoral vocacional. Também não fala daquele meu sonho de criança que realizei com a minha ordenação sacerdotal.
Neste pequeno livro partilho reflexões e meditações que fiz sobre a vocação e missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo o coração de Deus. Nelas aprofundo e questiono, de um modo suave e sem tensões, o meu ser padre e também o ser padre na Igreja.
Por outras palavras, neste livro partilho o sonho de ser padre segundo Jesus Cristo, o sonho que anima o hoje da minha vida sacerdotal. Este é, em si mesmo, um sonho inacabado, um sonho para toda a vida. Na verdade, há sempre um mais no mistério da vida e da missão de Jesus que nos ultrapassa e para o qual devemos tender sem cessar. Há sempre um mais, algo de novo e surpreendente no convite de Jesus: “vinde e vereis” (Jo 1,39); há sempre um mais, algo de novo e fascinante no seu desafio: “faz-te ao largo” (Lc 5,4). É este mais que me impele a lançar as mãos ao arado e olhar sempre em frente (Lc 9,62), a acreditar no futuro e a ser homem de esperança.
Como todos os sonhos, também este meu sonho de ser padre comporta uma acentuada dose de loucura. E mau sinal será para mim que os leitores não encontrem sinais dela neste livro. O sonho, a liberdade e a loucura são realidades indissociáveis. O sonho potencializa a nossa liberdade e o exercício desta liberdade é visto como loucura por aqueles que não conhecem a liberdade de sonhar.
Eu chego a pensar que esta loucura é um dom de Deus. E porque sinto a grandeza que me dá, o que mais temo é que, por minha culpa, a possa perder. Sim, se perder esta loucura, é sinal que morreu o meu sonho e, com ele, perdi a minha liberdade.
13/12/2010
«Quando for grande quero ser padre»

No prefácio, o Bispo da Guarda escreve: “Estamos perante um texto vivencial, onde é vertida uma experiência sacerdotal, lida e avaliada a partir da Bíblia. Não tem outras citações que não sejam citações bíblicas e do Magistério da Igreja”.
D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.
Na introdução do livro, o Padre José Manuel Almeida Martins refere: “Partilho nestas páginas algumas reflexões e meditações que fiz sobre a vocação, formação e missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo o coração de Deus”. E acrescenta: “Parti sempre da Sagrada Escritura, tive nos meus horizontes os ensinamentos da Igreja sobre estes temas, deixei-me interpelar pela realidade que conheço e implorei sempre ao Espírito Santo que me ajudasse a captar a verdade e a expô-la com caridade. A Sagrada Escritura é a verdadeira “Constituição” da Igreja, segundo a qual esta deve reger toda a sua vida e missão. A Igreja em si, o modo como se compreende e se apresenta, como se organiza e actua, como entende o mundo e se relaciona com ele; os seus ensinamentos e as suas leis, também o que o que se refere à vida e missão do sacerdote, tudo deve estar em consonância e ser a expressão da palavra de Deus, que a Bíblia transmite”.
O Padre José Manuel Almeida Martins é natural de Gonçalo Bocas, concelho da Guarda. Fez os estudos nos seminários dos Missionários Combonianos de 1968 a 1977, e Seminário Maior da Guarda de 1977 a1981. Ordenado sacerdote a 8 de Abril de 1982, desempenhou as funções de membro da equipa formadora do Seminário Maior da Guarda – 1981-84. Fez especialização em ciências bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma 1984-87. Foi professor de Sagrada Escritura no Seminário da Guarda 1987-99, e durante dois semestres (1995 e 1996) no Seminário de Teologia de Benguela (Angola). Pároco desde 1987, viveu sempre integrado numa comunidade sacerdotal. Actualmente é pároco de Celorico da Beira e outras paróquias do mesmo Arciprestado.
Publicou já os seguintes livros:
- “A Bíblia: Deus na História dos Homens”- 1993;
- “A Verdade da Bíblia é Jesus Cristo” – 1997;
- “Deus, o Pai da Misericórdia e da Alegria” -2000.
- O livro “Quando for grande quero ser padre” é publicado pela Paulus Editora.
Fonte: Agência Ecclesia e Jornal «A Guarda»
09/12/2010
Correio: carta ao Menino Jesus

A criança encantava-se com o presépio, com a árvore de Natal, com a “estrela de Belém”, com os chumaços de algodão imitando neve, com as músicas natalinas — entre as quais destacava-se o “Noite Feliz”, tradução brasileira da famosa “Stille Nacht, heilige Nacht”. A Missa na paróquia, especialmente festiva e envolta num ar de júbilo sobrenatural, fazia evidentemente parte das comemorações e ficava profundamente gravada na memória. Em lugar não muito secundário, vinha também a expectativa da saborosa ceia de Natal, preparada com esmero pela mãe, ajudada, quando era o caso, pelas filhas mais velhas ou alguma tia solteirona.
De onde vinha o presente?

E os presentes? Aqui as associações de idéias divergiam muito de criança para criança, segundo os costumes de cada região, as origens da família, o meio social onde viviam, e outros fatores mais. Para a maioria das crianças, era o Papai Noel que os trazia; para outras, São Nicolau; para outras ainda, seria o próprio Menino Jesus.
A expectativa dos presentes era grande. Como comunicar seus desejos ao portador dos presentes? Algumas crianças eram aconselhadas a escrever uma cartinha, que o pai se encarregaria de fazer chegar ao destinatário. Mas como? Eis um segredo que não era revelado...
A solução austríaca
Na Áustria o problema do envio da carta foi resolvido de maneira muito do agrado das crianças. Numa pequenina aldeia da província “Alta Áustria” (Ober Österreich), chamada Christkindldorf (Aldeia do Menino Jesus), foi criado um posto de correio ao qual foi dado também o nome de Christkindl Postamt (Agência de Correio do Menino Jesus). As crianças hoje podem escrever ao Menino Jesus, endereçando a carta a este correio. E poderão receber resposta...
Esta história começa no fim do século XVII. Ferdinand Sertl, então regente da bandinha dos bombeiros da cidade de Steyr, sofria de epilepsia. Católico de profunda fé e piedade, tinha confiança na oração e esperava ser curado.
Para poder rezar com mais recolhimento, por volta de 1695 comprou uma imagem do Menino Jesus, de cera. Foi ao bosque de Unterhimmel (Sob o Céu), a uma certa distância da cidade, cavou um pequeno oratório em uma grande árvore, e lá colocou a imagenzinha, diante da qual rezava com freqüência para pedir sua cura. Tendo efetivamente recebido a graça pedida, espalhou-se rapidamente a notícia, e logo começaram as peregrinações e novos milagres.

Em 1699 foi construída em torno daquela árvore uma capela de madeira. Em 1702, Dom Anselmo, prior da abadia beneditina de Garsten, situada nas proximidades, tendo em vista o sempre crescente número de peregrinos, deu inicio à construção da atual igreja, que foi consagrada em 1709 (2). No altar principal pode-se ver a imagenzinha original do Menino Jesus (1), incorporada de maneira muito artística à própria árvore onde Ferdinand Sertl havia origina originalmente colocado o Divino Infante.
No alto da porta principal, uma inscrição: NOLITE PECCARE IN PUERUM (3) – Gen. 42, 22 (“Não pequeis contra o Menino”), frase que, em nossos dias, pode ter um sentido muito mais grave do que na época em que foi gravada, pois no Menino Jesus estão especialmente representadas todas as crianças inocentes, especialmente as ameaçadas pelo aborto.
Em torno do santuário foi aparecendo um pequeno casario, chamando Christkindldorf (Aldeia do Menininho Jesus). No mundo alemão, somente os austríacos têm esta forma especial de diminutivo muito carinhoso, que se forma acrescentado um “l” ou “rl” no fim da palavra “Kind” (menino ou criança); no caso, se transforma em Kindl (menininho).
“Correio do Menino Jesus”
Em 1946, depois da II Guerra Mundial, quando a Áustria estava ocupada pelos exércitos aliados, um soldado americano sugeriu ao correio austríaco que utilizasse, para fins filatélicos, imagens da pitoresca aldeia e respectiva igreja como tema de selos natalinos. As cartas enviadas daquele local recebiam o carimbo da agência Unterhimmel então existente.
A iniciativa teve tanto sucesso que, em 1950, o correio criou uma agência especial chamada Christkindl Postamt (4) (Agência de Correio do Menininho Jesus), que começou a funcionar nas dependências da casa paroquial, tendo já no primeiro ano atingido um volume de 42.000 cartas. O número de missivas, desde então, não pára de crescer. Em 2006 foram postadas cerca de dois milhões de cartas.
Essa agência de correio só funciona a partir do primeiro domingo do Advento até a festa dos Reis Magos, no dia 6 de janeiro. Ela praticamente não distribui correspondência, pois são muito poucos os moradores da região. Recebe cartas de crianças e responde àquelas que pedem resposta (5). Mas não são só as crianças que querem receber uma missiva vinda do “Correio do Menino Jesus”...
Entre os adultos isto é também muito apreciado. E por isso, durante o tempo em que este correio fica aberto, além dos ônibus de turistas, de peregrinos e dos próprios austríacos que lá vão para postar seus cartões de Natal, o correio recebe também, dos mais distantes lugares do mundo, volumes com cartas já endereçadas, e que devem ser seladas com selos relativos a Christkindl, carimbadas com um carimbo especial a cada ano, e assim expedidas. Informações a respeito podem ser obtidas em inglês em http://www.christkindl.at/english/information/information_service.php
É de adultos que provém grande parte das cartas processadas. Também os filatelistas apreciam muito os selos de Christkindl com o respectivo carimbo, pois somente lá pode-se obtê-los, e em período muito restrito. No ano passado, os auxiliares do correio responderam 7.000 cartas de crianças.
A Alemanha segue o exemplo
A idéia difundiu-se também pela Alemanha, onde sete cidades têm serviços semelhantes: Himmelstadt (Cidade Celeste), Himmelpfort (Portaria do Céu), Himmelpforten (Portarias do Céu), Himmelsthür (Porta do Céu), Engelskirchen (Igrejas dos Anjos), Nikolausdorf (Aldeia Nicolau), Sankt Nikolaus (São Nicolau). Anualmente elas enviam aproximadamente meio milhão de cartas.
Presentes, graças, confidências
Em Himmelstadt, onde a senhora Rosemarie Schotte e mais umas seis pessoas se encarregam voluntariamante dos trabalhos, no ano passado foram processadas mais de 55.000 cartas, sendo a maioria de crianças.
Especialmente para a revista Catolicismo, ela contou o seguinte: há vários tipos de cartas. Umas apenas pedem os presentes que as crianças desejam receber: uma boneca, um brinquedo qualquer, um filme que possam ver em casa, etc. Outras pedem que o Menino Jesus conceda favores espirituais ou materiais para quem as escreveu ou para os que lhe são próximos: para que os pais separados voltem a viver juntos e não briguem mais; para que o pai encontre um emprego; para que um avô seja curado de sua doença, e muitas outras coisas desse gênero. Outras ainda não pedem nada para os missivistas nem para outras pessoas, mas numa espécie de intimidade muito inocente com o Menino Jesus, apenas relatam as alegrias e sofrimentos que tiveram durante o ano.
Escreva para mim...
Como em geral as cartas vêm de crianças que ainda nem sabem escrever, a caligrafia é de alguém que escreveu por elas –– pai, mãe, avó, etc. –– e geralmente deixou que a criança autenticasse a carta com alguma coisa desenhada por ela mesma, à guisa de assinatura.
Receber uma resposta do “Correio do Menino Jesus” ou da “Cidade Celeste” é para a criança algo maravilhoso, que completa de maneira muito especial aquele ambiente que ela sente ir-se formando em torno dela, à medida que se aproxima o grande dia de Natal.
A idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau –– e não o artificial Papai Noel –– quem envia os presentes, torna menos decepcionante o momento em que a criança descobre que Papai Noel não existe, pois facilmente se pode explicar que era uma maneira de dizer que foi Deus quem tornou possível aos pais atender os pedidos dos filhos. O que é verdade.
Já o Papai Noel não é um membro da corte celeste, nem sequer existe. Quando chega o momento da verdade, fica mais difícil dar uma explicação razoável, e isto pode causar uma certa decepção e desconfiança em relação aos pais.
Origem do Papai Noel
A origem histórica do Papai Noel o torna ainda menos maravilhoso. Ele provém do Santa Claus americano, criado em 1881 para o jornal “Harper's Weekly” pelo cartunista de origem alemã Thomas Nast.
Nast esteve durante toda sua vida bastante ligado a meios revolucionários anticatólicos da segunda metade do século XIX. Estudou pintura com Theodor Kaufmann, quando refugiado nos EUA devido à revolução anarquista de 1848 na Europa. Foi correspondente de guerra das tropas do revolucionário Giuseppe Garibaldi durante a unificação italiana.
Para criar o Santa Claus ele se inspirou em uma figura de sua terra natal, o Palatinado, chamada “Belzenickel” (6). Esse personagem vinha ameaçar e bater nas crianças com uma vara de marmelo, em virtude das coisas mal feitas por elas, uma espécie de anti-São Nicolau. Se a criança fosse muito ruim, ele a metia em um saco e a levava embora, assim diziam os pais.
Com o tempo o personagem foi evoluindo, até que no início dos anos 30 a Coca-Cola (7) o utilizou muito na propaganda da bebida, e o vulgarizou na forma com que hoje o conhecemos.
Seria de se desejar que, no Brasil, as famílias católicas voltassem a difundir a idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau (8) quem atende os pedidos das crianças.
O bispo de Myra
São Nicolau foi bispo de Myra, na atual Turquia asiática, tendo vivido aproximadamente entre os anos 280 e 350. Herdeiro de uma grande fortuna, empregou-a em ajudar os necessitados. Desse fato nasceu com o tempo o hábito de as crianças pedirem a ele seus presentes de Natal.
Ele foi especialmente popularizado no mundo alemão, de onde provêm vários dos aspectos que caracterizam nosso Natal.
Fonte: Revista Catolicismo
09/11/2010
Novos mártires e testemunhas da fé no sec. XX
- “Novos Mártires” da África
- Evariste Kagorora, morto em 11 de Abril de 1994 na igreja da Sainte Famille de Kigali, no Ruanda, onde se tinha refugiado.
- Padre Christian de Chergé, monge trapista de Notre Dame de l’Atlas, na Argélia, morto pelos fundamentalistas islâmicos em 21 de Maio de 1996, juntamente com seis seus confrades.
- Floribert Bwana-Chui, jovem da Comunidade de Sant’Egidio de Goma (Congo), torturado e morto na noite entre 8 e 9 de Junho de 2007, por não se ter deixado aliciar pelas tentativas de corrupção. - “Novos Mártires” da Espanha e do México
- Martires da guerra civil de Espanha (1936 – 1939).
- Pe. Josep Maria Noguer i Tarafa, pároco de Santa Pau, Catalunha, fuzilado em 9 de Agosto de 1936.
- Pe. José Trinidad Ranger, Pe. Andrés Solá y Molist e Leonardo Pérez Larios, fuzilados juntos em 25 de Abril de 1927, durante a perseguição religiosa após a nova constituição mexicana de 1917.
- S. David Galván Bermudez, morto a 30 Janeiro 1915, e os Santos Jenaro Sánchez Delgadillo, Julio Álvarez Mendoza, José Isabel Flores Varala e Pedro Esqueda Ramirez, todos fuzilados em Novembro 1927, no periodo mais cruento da perseguição no México. - “Novos Mártires” do nazismo
- B. Franz Jägerstätter, católico austríaco, decapitado numa prisão perto de Berlim, em 9 de Agosto de 1943.
- Eugen Bolz, católico, opositor do regime nazista, decapitado em 23 de Janeiro de 1945, que graças à sua esposa, recebia a Comunhão apesar da proibição dos carcereiros.
- Pastor evangélico Paul Schneider, morreu em 18 de Julho de 1939. - - Beato cardeal Clemens Augustus von Galen.
- Mons. Joannes Baptista Sproll, bispo de Rottenburg-Stuttgart, exilado por causa da sua oposição ao programa nazista de eutanásia.
- Heinrich Ruster , morto no campo de Concentração Sachsenhausen de em 23 de Outubro de 1942. - “Novos mártires” do comunismo
- Sofián Boghiu, arquimandrita da Igreja ortodoxa da Roménia, do mosteiro Antim de Bucareste, condenado a 16 anos de trabalhos forçados com a acusação de actividade anticomunista.
- Alexander Men, padre ortodoxo de Moscovo, morto em 9 de Setembro de 1990 enquanto ia para a sua igreja celebrar a liturgia dominical. - “Novos Mártires” na América Latina
- Pe. André Jarlan, padre francês, morto em Santiago do Chile em 4 de Setembro de 1984, enquanto lia a Bíblia.
- Pe. André Jarlan. - - Mons. Oscar Arnulfo Romero, arcebispo de São Salvador, morto no altar enquanto celebrava a Eucaristia, em 24 de Março de 1980.
- Card. Juan Jesús Posadas Ocampo, arcebispo de Guadalajara, no México, morto pelos narcotraficantes em 24 de Maio de 1993.
- Mons. Alejandro Labaka, bispo de Agarico (Equador) e irmã Inés Arango, os dois missionários capuchinhos, mortos em 21 de Julho de 1987 na floresta amazónica pelas lanças daqueles a quem queriam proclamar o Evangelho. - “Novos Mártires” na Ásia, Oceânia e Médio Oriente
- Confrades anglicanos Patteson Gatu, Alfred Hill e Robin Lindsay no momento em que deram a vida pelo Evangelho e pela paz na Ilha de Guadalcanal, em 24 de Abril de 2003. - outros confrades mortos nas mesmas circunstâncias: Francis Tofi, Ini Paratabatu,Tony Sirihi e Nathaniel Sado.
- D. Andrea Santoro, padre romano missionário na Turquia, morto enquanto rezava na sua paróquia de Trebisonda, na tarde de domingo, 5 de Fevereiro de 2006.
04/11/2010
S. Carlos Borromeu - modelo de pastor e caridade

Biografia
Era filho do Conde Gilberto Borromeo e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656), do qual era sobrinho. Carlos recebeu óptima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pavia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna.
Bispo que tornou-se para a Igreja um modelo de pastor e caridade, já que se consumiu por inteiro pela guarda e salvação das almas. São Carlos, logo após ter auxiliado o Papa e tê-lo motivado para colocar em prática todo o inspirado conteúdo do Concílio de Trento (1545-1563), assumiu com todo o ardor a missão de obedecer as decisões do Concílio, o qual respondia as necessidades da Igreja daquela época, e também levar a todos os fiéis da diocese de Milão para o Cristo.
Determinado, foi o primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os escritos catequéticos e conhecimento da doutrina católica; impulsionou a boa empresa e assistiu com seu zelo e apostolado santo toda a sua região além de ajudar na Evangelização de outras áreas da Europa, desta maneira deu sua vida a Deus gastando-se totalmente pelo bem dos outros e da Igreja.
Sentindo-se atraído pela vida contemplativa, pensou em renunciar à arquidiocese. Mas o seu amigo o Venerável Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, dissuadiu-o dessa idéia, convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e para além de sobrinho do Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo. Foi o que fez São Carlos Borromeu, modelo perfeito de pastor de almas zeloso, que aplicou em Milão as reformas ordenadas pelo Concílio de Trento.
Bento XVI ao referir-se a ele afirmou: A sua figura destaca-se no século XVI como modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo, pela oração.
"Dedicou-se por completo à Igreja ambrosiana: visitou-a três vezes; convocou seis sínodos provinciais e onze diocesanos; fundou seminários para formar uma nova geração de sacerdotes; construiu hospitais e destinou as riquezas de família ao serviço dos pobres; defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congregação de sacerdotes seculares, os Oblatos. (...) O seu lema consistia em uma só palavra: "Humilitas". A humildade imipulsionou-o, como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos" (Audiência do Angelus na praça de São Pedro em 4 de dezembro de 2007, Vatican Information Service Ano XVII - Num. 187)
02/10/2010
ACREDITAR AJUDA

O estudo foi publicado no passado 9 de Setembro e é concludente sobre a relação entre a religião os resultados académicos das crianças.
Intitulado Religious Practice and Educational Attainment [Práctica Religiosa e Conquistas Educativas], é uma obra de Pat Fagan, investigador do Family Research Council e director do Marriage and Religion Research Institute. Revela que um nível mais elevado de prática religiosa pode afectar positivamente a capacidade do estudante para aprender e avançar na escola.
• A religião interioriza valores e normas que ajudam a alcançar êxitos;
• Fomenta altas expectativas pessoais, e ajuda os estudantes a evitar comportamentos sociais desviantes (drogas, álcool ou comportamentos delictivos);
• As famílias religiosas geralmente são mais coesas e estáveis, fazem planos de futuro para os seus filhos e esperam muito mais deles;
• Os adolescentes que têm prática religiosa têm mais expectativas educativas para si próprios;
• A religião ajuda os alunos a integrarem-se, o que faz com que estejam melhor orientados academicamente, e conse-quentemente o grupo anima a aplicar-se academica

• A assistência religiosa potencia as qualidades sociais;
• As igrejas oferecem aos estudantes alguns recursos, uma comunidade, e orientação.
Outra descoberta foi a de que a religião tem maior impacto nos resultados educativos da juventude urbana em comparação com a não urbana. O estudo explica que é mais fácil aceder às instituições religiosas nas zonas urbanas. Para além disso, a religião pode actuar também como um elemento de controlo perante os elementos mais negativos da vizinhança urbana que tem um efeito prejudicial nos avanços educativos.
31/05/2010
Lista dos párocos de Maçal do Chão
Pe. Manuel Albuquerque da Fonseca - em 1653
Pe. Manuel Pires - em 1675
Pe. João da Costa - em 1699
Pe. Manuel Pais - em 1705
Pe. Simão da Fonseca Escovar
Pe. Manuel João - em 1720
Pe. Sebastião Figueiredo Coelho - em 1720
Pe. João Lopes Ferreira - em 1732
Pe. Simão Ribeiro Saraiva - em 1736
Pe. Simão Soares de Andrade - em 1750
Pe. Manuel Francisco Marques - em 1766
Pe. Jacinto José Nunes - em 1788
Pe. Jacinto José Saraiva - em 1824
Pe. José da Fonseca - em 1849
Pe. Manuel Joaquim da Rua - em 1868
Pe. João Antunes Gaspar - em 1890
A partir de 1910
Pe. Paulo Evaristo Alves - em 1904
Pe. Joaquim Agostinho Caramelo - em 1923
Pe. Francisco José Silveira - em 1928
Pe. Luiz Leitão - em 1937
Pe. António Augusto de Sousa Matos - em 1950
Pe. Francisco Rente - em 1952
Pe. António Augusto de Sousa Matos - em 1957
Pe. Francisco Rente - em 1963
Pe. José Cabral - em 1985
Pe. Alfredo Marques Gabriel - em 1995
Pe. António da Fonseca Pires Rodrigues - em 1997
Pe. Carlos Manuel Gomes Helena - em 2007
06/05/2010
A Fazenda da Esperança esteve presente no Mercado Municipal
05/05/2010
A esperança cura

Ao ver tanta injustiça e destruição, veio-lhe a vontade de pegar numa arma e resolver as situações com a violência. Foi a Palavra de Deus q
18/04/2010
O testemunho suscita vocações

Um abraço a todos e boa oração ao longo desta semana.
05/04/2010
15/03/2010
Ontem 20 pessoas receberam a Santa Unção
13/03/2010
Agora já temos relógio...

Essa alegria transpira no rosto de todos os habitantes do Maçal.
05/03/2010
23/02/2010
Pe. Christiam Heim, o responsável pelas Fazendas da Esperança na Europa, orienta o Retiro da Quaresma
E ainda tivemos a grata alegria de nos encontrarmos com o vereador António Silva, o arquitecto Ivo e o topografo da Câmara Municipal de Celorico da Beira que manifestaram o seu entusiásmo e empenho. E grande surpresa, uma enorme vontade de conhecer "in loco", na Alemanha, o espírito da Fazenda da Esperança. E neste momento está em aberto a possibilidade de viverem esse espírito em Abril ou Maio.
Está em causa ajudar os mais pobres dos pobres, também neste ano europeu de luta contra a pobreza e exclusão social”.
17/02/2010
13/02/2010
Renúncia Quaresmal a favor da Fazenda da Esperança
A verdadeira justiça, completada pela caridade, leva-nos, de acordo com o espírito da Quaresma, a percorrer os caminhos da solidariedade e de partilha fraterna, mesmo que isso signifique renúncia a bens materiais; supérfluos ou mesmo não supérfluos.
Este ano vamos orientar o resultado da nossa renúncia quaresmal para ajuda material solidária a um projecto chamado “Fazenda da Esperança” que está a ser desenvolvido na nossa Diocese, na Paróquia de Maçal do Chão, arciprestado de Celorico da Beira. É um serviço já muito experimentado no Brasil, onde mereceu uma Visita do actual Papa Bento XVI e que se destina ao acolhimento e recuperação de pessoas atingidas por várias espécies de falta de esperança, incluindo situações de marginalidade.
Está em causa ajudar os mais pobres dos pobres também neste ano europeu de luta contra a pobreza e exclusão social.
+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda
25/01/2010
Pe. Christian Hiem irá apresentar a Fazenda da Esperança aos sacerdotes da Diocese da Guarda
Estimados amigos:
Os meus cumprimentos.
Para nos ajudar na recolecção do início da Quaresma – dias 22 (Seminário do Fundão) e 23 (Seminário da Guarda) virá o sacerdote alemão de cultura brasileira, Padre Christian Heim, responsável pela Comunidade “Fazenda da Esperança”, que , em colaboração com o Pároco de Maçal do Chão (Celorico da Beira), está a promover a criação de uma “Fazenda da Esperança” naquela Paróquia da nossa Diocese.
Muito agradeço, desde já, que estes dias fiquem cativos para estas duas finalidades.
Guarda, 19 de Janeiro de 2010
+Manuel R. Felício, B. da Guarda
23/01/2010
São Paulo fala da unidade e a comunhão que devem existir entre todos os cristãos

- É importante descobrir as vantagens das diferenças. Que seria do corpo se todo ele fosse olho ou boca?
- Depois, é preciso saber respeitar as diferenças. Não há nenhuma vantagem em fazer dos outros uma fotocópia de nós próprios!
- Finalmente, é necessário aprender a viver e a trabalhar com todos em vista do bem comum e na fidelidade a Cristo. De mãos dadas e com os corações unidos conseguimos fazer melhor e chegar mais longe! ´
Para vivermos a comunhão fraterna, importa ter consciência daquilo que nos une:
- todos somos igualmente amados por Deus e acreditamos n’Ele como Deus Pai;
- todos fomos igualmente salvos por Cristo e acreditamos n'Ele como o único salvador dos homens;
- todos fomos baptizados no mesmo Espírito e acreditamos n'Ele coma Aquele que nos santifica e nos conduz até a verdade plena.
2. Como explicar que ainda subsistam tantas e tão profundas divisões entre os cristãos? Apresentamos apenas algumas razões:
a)As classes dirigentes das diferentes confissões cristãs estão ainda demasiado agarradas as estruturas de poder, aos privilégios e às seguranças humanas que elas lhes proporcionam. Muitas vezes, estão mais empenhados em defender certas doutrinas e tradições humanas do que em procurar o que é realmente essencial na mensagem de Jesus e que todos devem aceitar, acreditar e viver.
b) O grande inimigo da unidade é a ignorância. Muitos cristãos não conhecem Cristo com verdade nem conhecem com verdade o que é fundamental e imutável da sua mensagem. Também desconhecem a verdade em relação aos irmãos separados. Este facto gera preconceitos e desconfiança entre os cristãos que, por sua vez, alimentam a desunião entre eles.
c) A própria divisão que existe entre os fiéis de cada confissão cristã. Aqui, o escândalo é ainda maior. Se nós próprios, os católicos, não somos capazes de viver em comunhão, respeitando as diferenças de cada um, como poderemos construir os laços de comunhão com aqueles que estão mais longe de nós na vivencia da fé (os protestantes, os ortodoxos, os anglicanos...)?
O caminho para unidade. É evidente que o caminho só pode ser Cristo, pois só Ele é "o caminho, a verdade e a vida" dos homens que procuram a salvação de Deus. Assim:
a) Todos os cristãos, a começar por aqueles que tem mais responsabilidades nas respectivas confissões cristãs, devem olhar para Cristo e escutar atentamente a sua palavra. Todos devem estar dispostos a renunciar às suas verdades que se opõem à verdade do Evangelho. Nenhuma das partes se deve considerar coma dona exclusiva da verdade nem manipular a verdade em defesa dos seus interesses e das suas doutrinas humanas. A verdade de Cristo também não se negoceia nem pode ir a votos. Importa procurar, compreender, aceitar e viver a Verdade de Cristo, com tudo o que isso implica de renuncia, de conversão e de mudanças na nossa vida.
b) Para chegar a verdade do Evangelho, podemos contar com a ajuda preciosa e indispensavel do Espírito Santo. Como o próprio Jesus revelou, o Espírito tem como missão ajudar-nos a compreender tudo o que Ele disse e fez . Só o Espírito Santo nos pode conduzir até à verdade total. Foi o Espírito Santo que, no dia do Pentecostes, congregou os homens das mais diversas prove-niências e línguas em torno dos Apóstolos e os levou à fé em JC.c) A unidade dos cristãos é uma graça que devemos suplicar a Deus. Jesus, ainda na terra, pede insistentemente ao Pai pela uni-dade dos seus discipulos e por todos aqueles que, ao longo da história, hão-de acreditar no seu nome. A unidade dos cristãos é para Jesus a prova visível de que os homens precisam para acreditarem n’Ele como o enviado do Pai.
A oração do Pai Nosso que Jesus nos ensinou é, sem duvida alguma, a oração, por excelência, da unidade.
- Invocar Deus como nosso Pai implica aceitar como irmãos todos os homens que Ele ama como filhos. Caso contrário, seria uma mentira rezar esta oração.
- Ao rezarmos "venha a nós o vosso Reino", estamos a pedir que o reino de Deus se torne realidade na vida de todos os homens. Esta universalidade e fundamental para chegarmos à unidade da fé e da caridade.
- Ao pedirmos "perdoai as nossas ofensas como nós perdoarnos", estamos a reconhecer a necessidade do perdão. E o perdão é também um dos melhores segredos da unidade e da comunhão entre os cristãos.
Não basta rezar o Pai Nosso, é necessário sentir e viver o que rezamos. Só assim, a oração a Deus aproximará os homens uns dos outros.SS
" Que todos sejam um e o mundo creia que Tu me enviaste".
O pedido que Jesus faz a Deus constitui um apelo para nós.
Deus sonha e quer fazer corn todos os homens uma família. Da nossa unidade depende que muitos outros acreditem em Cristo e, assim, venham a integrar a família de Deus.
Deus quer precisar de nós, do testemunho da nossa vida, para que o seu povo( = a sua família) cresça até abranger a humanidade inteira.
22/01/2010
Presidente da Junta de S. Pedro dá salário para instituições da freguesia
José Rocha Gonçalves, 51 anos, comerciante, eleito pelo PS nas últimas autárquicas, disse à Lusa que os dois primeiros salários, no valor de 270 euros cada, foram entregues «às igrejas da Freguesia de S. Pedro e de Santa Maria».
17/01/2010
"Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)"...

O casamento entre um homem e uma mulher e a família que com ele nasce correspondem a um projecto de Deus – o projecto que melhor garante a realização e a felicidade da pessoa humana bem como o futuro do mundo e da história.
Na primeira página da Bíblia, lemos: “Deus criou o ser humano à sua imagem; Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)”. Esta diferença que os atrai e complementa torna-os capazes de crescerem e se multiplicarem, encherem e dominarem a terra.
Num outro relato, também do livro do Génesis, é-nos dito que,

O casamento e a família são anteriores aos estados e às religiões. Em todas as sociedades e desde sempre, o casamento foi entendido como um projecto de vida comum assumido por um homem e uma mulher. De resto, a própria anatomia ou morfologia corporal apontam, de um modo inequívoco, nesse sentido.

Por sua vez, a verdadeira igualdade só existe quando se respeitam e salvaguardam as diferenças. Não se pode falar de igualdade, quando se pretende tratar como igual aquilo que é realmente diferente. Caso contrário, nem se respeita a igualdade do que é igual nem a igualdade do que é diferente.
Assim, quem escolhe, no uso da sua liberdade, viver com uma pessoa do mesmo sexo, não pode pretender que a sua opção de vida seja considerada igual à daquele que escolhe viver com uma pessoa de sexo diferente. Ele pode reivindicar o direito a viver desse modo. E pode ter o direito a que seja respeitada a sua opção. O que ele não pode exigir é que a isso se chame casamento. Ao seguir por aquele caminho, que ele considera o melhor e o mais adequado para si, excluiu o outro caminho, o do casamento.

Quando se pretende contradizer a lógica do criador, quando se “atenta contra o fundamento biológico da diferença entre os sexos” (Bento XVI), todas as barbaridades são possíveis e, para aqueles a quem convêm, todas se afiguram como um direito e um sinal de modernidade. Trata-se, porém, de uma modernidade que afectará e comprometerá gravemente o futuro da sociedade.


Jesus também foi convidado para o casamento.
- Hoje, quem é que realmente convida e quer Jesus no seu casamento?
- Mesmo aqueles que vão à Igreja no dia do seu casamento, quantos vão para se encontrarem efectivamente com Jesus e para o levarem de volta para as suas casas e para as suas vidas?
- Mesmo entre os cristãos ditos praticantes, quantos estão dispostos a viver o seu casamento e a construir a sua família, seguindo o conselho de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser?”
- Quantos dão a Jesus a oportunidade de realizar milagres em suas casas, ou seja, de os iluminar com a sua palavra e os enriquecer com graças divinas?
- Quem alimenta e fortalece o amor conjugal com o Vinho bom da Eucaristia?
Não esqueçamos: o nosso melhor bem é a família e esta é o melhor dom que temos para oferecer à sociedade! Ámen.
10/01/2010
Os Sacramentos do Baptismo e do Matrimónio no contexto da sociedade actual
Em Portugal, quando estas duas cidades se colocam em confronto, o Estado, como representante da sociedade, reivindica o seu estatuto de laicidade para se demarcar da Igreja e dos princípios que a enformam. É o próprio Estado e a mentalidade generalizada nas sociedades democráticas, na linha do subjectivismo individualista que influenciou a cultura ocidental nos últimos séculos, que favorecem a “tendência de considerar a fé religiosa exclusivamente como um fenómeno da esfera da intimidade pessoal, pertencente à ordem privada, servindo isso de argumento para excluir qualquer influência da dimensão religiosa na vida pública e institucional da sociedade” (Ibidem, nº3).
Este dado acaba por ser aceite e defendido por muitos, tanto por aqueles que se afastaram da Igreja como por alguns que até se dizem “católicos cumpridores” mas, na esfera privada, como é evidente.
I
Problemas actuais
1. Ora, é precisamente perante este modo de pensar e de agir que não deixa de ser estranho que as celebrações da fé, nomeadamente do Baptismo e do Matrimónio, estejam cada vez mais a ser celebrações programadas e organizadas pela sociedade, através da variedade das suas instituições, e menos pela Igreja, mormente pelos responsáveis das paróquias que são as instituições da Igreja mais próximas das pessoas em cada comunidade e aquelas que, à face do direito canónico e das orientações pastorais, estão autorizadas a regulamentar tudo o que a estas celebrações se refere. Atente-se que estamos a falar de celebrações da fé, como são o Baptismo e o Matrimónio, e não das festas ou dos banquetes a que, normalmente, estão associados. Mesmo admitindo a complementaridade e a importância destes elementos para a festa, que a Igreja sempre reconheceu e promoveu, não se pode deixar de reflectir, no actual contexto, na ambiguidade que estas celebrações revestem e, sobretudo, no peso, na influência e no papel decisivo que se lhes atribui quando se trata de marcar os tempos de preparação, as datas e os lugares da celebração.
2. Acontece até que alguns jovens namorados pretendem casar-se e receber o sacramento do Matrimónio mas, à sua volta, cresce uma montanha de problemas criada pelo ambiente social e comercial em torno das cerimónias do casamento de tal forma que eles acabam por se juntar ou casar simplesmente pelo civil para evitar o aparato das celebrações na Igreja. E, por vezes, são pessoas crentes, que comungam em grande parte dos valores cristãos e pretendem depois baptizar os seus filhos. O resultado é que, só por ocasião do baptismo do primeiro filho ou dos filhos, eles decidem também casar pela Igreja, já sem a preocupação de fazerem uma grande festa.
Convém afirmar com clareza que a celebração do casamento não exige tantas coisas e, sobretudo, não implica os gastos económicos que as estatísticas habitualmente referem. A antecedência com que muitos noivos marcam o casamento tem a ver, quase exclusivamente, com a reserva do restaurante para a boda e muito pouco ou nada com a celebração do Matrimónio. O principal, que é a preparação dos noivos, a reflexão sobre o sacramento, a motivação pessoal e a própria celebração litúrgica, fica para segundo plano.
3. Os problemas colocam-se tanto para as celebrações do Baptismo como para as do Matrimónio mas, provavelmente, não serão exactamente os mesmos. É bom recordar que o sacramento do Baptismo já foi objecto de estudo várias vezes na nossa Arquidiocese e que, na sequência disso, se produziram diversas orientações pastorais. Já quanto ao Matrimónio, a reflexão pastoral tem sido mais limitada apesar de também ter conduzido, nos últimos anos, à implementação dos CPM’s em toda a Arquidiocese. No domínio da preparação dos sacramentos há, pois, um conjunto de orientações que têm dado alguns frutos, embora se reconheça que há ainda muito caminho a percorrer e que se trata de uma tarefa que nunca estará plenamente realizada. Tendo isto presente, as orientações pastorais a que se faz aqui referência têm mais a ver com a celebração do Matrimónio.
Aquilo que merece a nossa atenção, neste momento, são os aspectos económicos e sociais e a importância que revestem na celebração destes sacramentos. Os custos do casamento, o vestuário, os adornos das Igrejas, os grupos de animação, as reportagens filmadas e fotográficas, o lugar da celebração... tudo isto acaba por ter inevitáveis consequências na programação pastoral.
4. A história da celebração do sacramento do Matrimónio mostra que houve evoluções. O casamento começou por ser um assunto exclusivamente familiar, apesar das suas repercussões sociais e jurídicas; devido às transformações sociais, culturais e políticas ocorridas após a queda do Império Romano, a Igreja preocupou-se em assegurar à celebração uma publicidade que garantisse tanto a liberdade como a verdade do consentimento matrimonial; por esse motivo combateu os casamentos clandestinos e também por isso foi deslocando gradualmente o lugar da celebração das casas privadas para a frente da igreja: “in facie ecclesiae”, isto é, à frente da igreja (edifício) e à face da Igreja (comunidade presidida por um ministro ordenado). A partir do século XII passou a ser essa a situação normal.
Pode dizer-se que a disciplina do casamento passou de assunto privado e familiar a acontecimento público. A própria organização das sociedades modernas a isso obriga. A nível religioso acentuou-se o envolvimento da comunidade local na celebração do casamento dos seus membros.
O carácter público do casamento mantém-se e, a vários títulos, é notório. Mas, quando se trata da celebração religiosa, a participação da comunidade cristã local é muito reduzida. Praticamente, nenhum fiel participa na celebração se não for convidado. A comunidade cristã, na maioria dos casos, não é vista nem achada, quer para a preparação quer para a celebração... Depois, há hoje um alargado leque de possibilidades quanto ao horário e local da celebração, que fazem com que a comunidade paroquial nem se aperceba das celebrações. Parece que estamos a ignorar a história e a regredir no sentido de um refluxo no privado.
01/01/2010
"Felizes os construtores da paz, porque é deles o Reino dos Céus"

- Se queres que este novo ano seja realmente um ano novo e um tempo de paz, não fiques à espera que os outros façam tudo ou que dêem eles o
primeiro passo. Pelo contrário, faz o que está ao teu alcance e é tua missão fazer, investindo nessa causa todos os talentos que recebeste de Deus. Se não fazes a tua parte, mesmo que a paz aconteça à tua volta, nunca chegarás a saboreá-la verdadeiramente.
- Se sinceramente queres a paz, volta o teu coração e a tua mente para Deus, esvazia-te do teu egoísmo e abate o teu orgulho, renuncia à tua ambição e desiste da tua ganância, aceita a tua fragilidade e reconhece os teu erros, toma consciência de que precisas de Deus e de que só com Ele serás plenamente livre e feliz. Sem a conversão do homem a Deus não é possível a paz, não é possível experimentar e saborear a paz.
Se queres a paz, ama os teu inimigos, perdoa a quem te ofende, faz bem a quem te prejudica, abençoa quem diz mal de ti, reza por aqueles que te fazem sofrer, partilha com todos a tua vida, a riqueza do teu coração, ama como queres ser amado.
Sem amor não é possível obter e saborear a paz.
- Se queres a paz, “não ambiciones grandezas nem coisas superiores a ti”; não procures subir na vida e chegar mais longe do que os outros, passando por cima deles, desvalorizando as suas qualidades e desprezando o seu valor; não exijas que os outros vivam em função de ti e subordinem os seus aos teus interesses. Pelo contrário, coloca-te ao seu serviço, consciente de que o mais importante aos olhos de Deus é o que serve mais e se faz servo de todos. Sem humildade e espírito de serviço não é possível conquistar e saborear a paz.
- Se queres a paz, “tem fome e sede de justiça”; reparte o que tens com quem precisa e não te apropries daquilo que não te pertence; coloca-te do lado dos mais fracos e defende os seus direitos, começando por cumprir os teus deveres para com eles; luta pela justiça, começando por ser justo no que dizes e no que fazes bem como nas tuas relações familiares e sociais. Sem justiça não é possível alcançar e saborear a paz.
- Se queres a paz, constrói a tua família sobre a rocha firme da palavra de Deus; vive com fidelidade e alegria o amor conjugal e ama os teus filhos mais do que a ti mesmo; educa os teus filhos na verdade e no amor de Deus e faz da tua casa uma escola de valores humanos e espirituais, consciente de que os teus filhos são também cidadãos do mundo; na procura da tua felicidade pessoal nunca comprometas nem sacrifiques o bem e a felicidade da tua família, sobretudo dos teus filhos. Sem a paz nas famílias não é possível atingir e saborear a paz.