30/04/2008

Horários


Dia 4 de Maio - Eucaristia - 12.30 h
PS: Ajude-nos a decidir qual o trajecto da procissão do Corpo de Deus... Não deixe de dar a suas sugestões.

28/04/2008

IX Jornada Eucaristica Arciprestal

"Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo".
Reunimo-nos neste lugar (o lugar nem importa muito) e estamos a celebrar a Eucaristia (isso é que é verdadeiramente importante) porque acreditamos em Cristo, na sua Verdade e no seu Amor. Acreditamos e sentimos que só ele tem palavras de vida eterna e que ninguém nos ama tão intensamente e tão desinteressadamente como Ele.
Estamos aqui, a celebrar a Eucaristia, para nos encontrarmos com Ele, para escutarmos a sua Palavra, para O acolhermos no nosso coração, para depois O levarmos para a nossa vida. Na Eucaristia, Jesus torna-se nosso contemporâneo!
Estamos aqui, a celebarar a Eucaristia, conscientes de que todos nós, independetemente da terra a que pertencemos (23 paróquias), fazemos parte da família de Deus, o novo povo de Deus, a Igreja de Jesus Cristo.
Ao criar o homem, o grande sonho de Deus foi o de tornar participante da sua vida divina e constituir com Ele uma familia. Este continua a ser o grande sonho de Deus, um projecto que pretende abranger todos os homens e todos os povos da terra.

UM PROJECTO AMBICIOSO E DIFICIL! Deus investiu imenso neste projecto.

  • Jesus ofereceu a sua vida por nós, para vencer o nosso egoísmo, responsável por todos os preconceitos e barreiras que dividem os homens, as terras e os povos;

  • Deus deu-nos um coração capaz de amar;

  • Jesus deixou-nos a Eucaristia - o sacramento da unidade - "aqueles que recebem o mesmo Corpo do Senhor devem formar um só corpo, devem viver como uma grande família;

  • Jesus enviou-nos o Espírito Santo. Espírito de unidade, enquando nos conduz para a verdade de Cristo e nos anima com o mesmo amor do Pai e do Filho.

Como entender e construir a UNIDADE?

  1. Respeitado as diferenças;
  2. Reconhecer que precisamos uns dos outros para viver e ser felizes;
  3. colocar os dons que Deus nos deu ao serviço da comunidade;
  4. querer para os outros o que ueremos para nós;
  5. vencer preconceitos e bairrismos nas relações entre as pessoas e as terras.

É uma tarefa ambiciosa e dificil!

  • Não podemos mudar os outros, mas podemos mudar-nos a nós mesmos;
  • Não podemos mudar a Igreja, mas podemos ir renovando as nossas comunidades cristãs;
  • Não podemos mudar o mundo, mas podemos ser um pequeno fermento no meio do mundo;
  • Não podemos fazer grandes coisas, mas podemos fazer pequenas coisas com AMOR.

Encontremos no Beato Manuel Fernandes - um santo de Celorico da Beira - a força, a coragem, o valor para aceitarmos a proposta e a exigência de Deus: "sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste".

26/04/2008

Os processos de nulidade matrimonial acumulam-se nos Tribunais Eclesiásticos

O aumento de pedidos de nulidade dos casamentos católicos e a falta de juizes e especialistas em Direito Canónico está a atrasar em vários anos o andamento destes processos, que marcam a actividade dos tribunais da Igreja.

Durante as XVI Jornadas de Direito Canónico, que estão a decorrer em Fátima, tem sido discutida a aplicação dos diplomas da Igreja e a opinião da maior parte dos representantes é que a falta de especialistas em Portugal está a impedir uma maior rapidez dos processos judiciais.
Em 2008 comemoram-se os 25 anos da aprovação do actual Código de Direito Canónico, pelo que as jornadas deste ano são dedicados a questões relacionadas com a importância deste documento. Este código sucedeu ao de 1917 e já incluiu as novidades do Concílio Vaticano II, que mudou o relacionamento da Igreja com o mundo.
Questões como as relações com o laicado ou a aplicação do código na vida dos crentes são alguns dos temas em debate no encontro, que termina hoje em Fátima.
Em Portugal, a divulgação do código junto dos leigos aumentou a abertura de pedidos de nulidade dos casamentos católicos, já que a legislação canónica permite que esses matrimónios sejam considerados nulos em muitos casos.
Questões como embriaguez no dia do casamento, pressões familiares ou sociais, doenças e mesmo casos extra-conjugais são motivos para pedir a nulidade dos matrimónios católicos. Caso o processo chegue a bom termo, a Igreja considera que esse casamento nunca reuniu condições para ser válido, pelo que as duas pessoas podem voltar a casar-se livremente pela Igreja.
No entanto, «esta maior facilidade de declarar nulos os casamentos nem sempre acontece» porque os «tribunais eclesiásticos estão entupidos de processos e não há juízes nem especialistas».
Opinião semelhante tem Saturino Gomes, director do Instituto Superior de Direito Canónico da Universidade Católica Portuguesa (UCP). «Faltam pessoas mais disponíveis para se especializarem nesta área», afirmou o sacerdote, que organiza o encontro em Fátima. Nesse sentido, nos últimos 16 anos têm sido realizadas jornadas de sensibilização para angariar especialistas e juristas em Direito Canónico junto dos leigos, mas o número de interessados é insuficiente para as necessidades das dioceses.
«Há tribunais que demoram mais de cinco anos a julgar casos deste tipo», explicou um sacerdote, salientando que os leigos ainda «não estão suficientemente despertos» para esta questão.
Na maioria das dioceses, os tribunais são compostos quase exclusivamente por sacerdotes e religiosos quando, em muitas fases processuais, deveriam ser os leigos a realizar parte do trabalho. «A actividade pastoral é tão intensa que os sacerdotes deixam sempre para o fundo das prioridades os tribunais».
Para Saturino Gomes, o Código do Direito Canónico «deve considerar-se o instrumento indispensável para assegurar a ordem, tanto na vida individual e social, como na própria actividade da Igreja», definindo o papel de cada elemento na hierarquia, mas também «as normas de comportamento» devidas.
«Uma das novidades do Código é a sistematização dos deveres e direitos dos fiéis», explicou este responsável, que compara a responsabilidade religiosa com a cidadania civil. «Na Igreja, a pessoa é titular de deveres e direitos a partir do Baptismo, porta dos sacramentos e de participação na vida da Igreja» pelo que «os deveres e direitos devem ser compreendidos numa óptica de comunhão, de unidade e de solidariedade eclesiais, não de luta e de poder».
«Leigos, padres e religiosos têm de se identificar com a sua própria vocação e estatuto, do qual derivam consequências para a inserção na Igreja», acrescentou.
Fonte: Agência Ecclesia

Beato Manuel Fernandes - um Santo de Celorico da Beira

Vamos celebrar, mais uma vez, a Jornada Eucarística Arciprestal. É já o IX Encontro Arciprestal.
Estes encontros, que retomámos no ano do Jubileu (2000), têm o mérito de nos ajudarem a compreender melhor e a viver mais intensamente o mistério da Eucaristia, tornado-se para nós mais claro e mais convincente que ela é realmente o centro e a fonte de toda a vida cristã.
Depois, ajudam-nos a olhar para além das paredes das nossas igrejas e das fronteiras das nossas paróquias, levando-nos a tomar consciência de que fazemos parte de uma família mais alargada – a Igreja de Cristo.
Estes encontros têm motivado uma bem significativa generosidade de todos em relação aos seminários diocesanos. E, ao mesmo tempo, têm despertado um interesse e um compromisso maiores em relação às vocações sacerdotais.
Todas estas razões levam-nos a preparar e a celebrar, com empenho e esperança, com entusiasmo e alegria, a Jornada Eucarística deste ano.

Este Ano o tema central é o Beato Manuel Fernandes. É um santo a descobrir para pudermos imitar. O seu fervor, entusiasmo e vontade de levar a Palavra de Deus até às terras do Brasil devem motivar-nos a aprofundar o nosso conhecimento da Palavra de Deus para a transmitirmos no seio da nossa familia e da sociedade onde estamos inseridos.
Beato Manuel Fernandes
Rogai por nós.

Os processos de nulidade matrimonial acumulam-se nos Tribunais Eclesiásticos

Estão a decorrer em Fátima, as Jornadas de Direito Canónico, no âmbito das comemorações dos 25 anos do Código de Direito Canónico, organizadas pelo Instituto Superior de Direito Canónico.
O Arcebispo Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos (Santa Sé), está presentes nas Jornadas.

Esta iniciativa termina hoje em Fátima e abordou as seguintes temáticas:
  • “A eclesiologia do Vaticano II e sua influência no CDC”;
  • “A autoridade na Igreja: do CDC 1917 ao CDC 1983”;
  • “Influência do Vaticano II na concepção de Paróquia e seus agentes pastorais”;
  • “Vaticano II e Munus sanctificandi na Igreja”;
  • “Aspectos do Direito Matrimonial”;
  • “Rosto eclesiológico e canónico do laicado e da vida consagrada na Igreja”;
  • “As sanções na Igreja”;
  • “Novidades importantes de direito processual canónico no CDC e na «Dignitas Connubii»”
  • “Aplicação do CDC em Portugal”.

Passado 25 anos ainda há muito para reflectir e muitas pistas para explorar. É um caminho que os canonistas terão de percorrer na busca da verdade e da justiça.

Os tribunais eclesiásticos estão saturados de processos de nulidade matrimonial e para que haja justiça é preciso que esta não se faça passado 5 anos. Como dizia o Director do Instituto de Direiro Canónico da Universidade Católica Portuguesa: "faltam especialista em Direito Canónico em Portugal".

22/04/2008

"Vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da Palavra"

À medida que a comunidade cristã crescia – e cada dia aumentava o número daqueles que abraçavam a fé, levantavam-se novos problemas e surgiam novas necessidades. Desta vez, os cristãos de origem grega reclamam que se preste mais atenção às suas viúvas.
Os apóstolos, sempre iluminados e movidos pelo Espírito Santo, procuram uma resposta adequada para as diferentes situações que vão aparecendo.
Neste caso, eles têm clara consciência de que o serviço aos irmãos necessitados não pode ser descuidado pela comunidade cristã. Mas também têm consciência de que não podem ser eles a fazer tudo. Serviços como o da caridade (o servir às mesas, o atender às viúvas e aos órfãos) podem ser garantidos por outros membros da comunidade. Nesse sentido, ordenam que sejam escolhidos sete homens – “homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” – para lhes confiarem essa nova tarefa.
Deste modo, os apóstolos podem dedicar o seu tempo e consagrar a sua vida, total e radicalmente, ao que é o essencial da sua missão: a oração e o serviço da palavra. As múltiplas solicitações da comunidade cristã não desviam a atenção dos apóstolos do que é específico da sua missão!
Os apóstolos sabem que, para poderem proclamar, com fidelidade e com convicção, a palavra de Deus – o Evangelho de Jesus Cristo – precisam de passar muito tempo em oração. Eles precisam de escutar a palavra, de a meditarem no seu coração, de a tornarem realidade na sua vida.

“Vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da palavra”.
Estas devem continuar a ser as prioridades da vida e da missão do sacerdote de hoje. E como seria bom que os cristãos também entendessem, aceitassem e respeitassem esta verdade!
  • O sacerdote não é, não pode ser reduzido (ele não pode consentir que o reduzam) a um mero profissional do religioso. Ele é, por vocação e missão, um homem de Deus, que proclama a sua Palavra, testemunha a sua vida e a comunica aos homens.
  • Por conseguinte, também ele, no seguimento e na imitação de Jesus, deve ser um homem de oração. Sem uma vida espiritual consistente, toda a acção pastoral do sacerdote, por mais variada e moderna que seja, é ineficaz e vã. Poderá ter muitas iniciativas e fazer muitas coisas, poderá trabalhar desde manhã cedo até noite dentro, mas se não age iluminado pela fé e movido pelo amor de Deus, cansar-se-á inutilmente, não ajudará a crescer o Reino de Deus.

O sacerdote:

  • precisa de entrar na intimidade de Deus, dialogando com Ele;
  • precisa de experimentar a intensidade da sua vida e do seu amor, deixando-se maravilhar por Ele;
  • precisa de escutar a sua palavra, perscrutar os seus desígnios, aceitar a sua verdade, acolhê-lo no seu coração. Só assim, o sacerdote poderá dedicar-se, de alma e coração, com credibilidade e eficácia, ao ministério da Palavra.

Caso contrário, o sacerdote torna-se num “pregador vão e superficial da palavra de Deus”. Quando falta a vida interior, o sacerdote, ainda que programe e se empenhe em muitas actividades pastorais, sentir-se-á insatisfeito e infeliz.

“ … totalmente ao ministério da palavra”.

O serviço da palavra, sempre precedido e acompanhado pela oração, constitui a prioridade do ministério sacerdotal. O sacerdote realiza esta sua missão:

  • quando proclama e explica, actualizando-a para o hoje da comunidade cristã que a escuta, a palavra de Deus, durante as celebrações litúrgicas;
  • quando implementa, organiza e apoia a catequese paroquial;
  • quando acolhe e escuta as pessoas, iluminando as suas dúvidas, os seus problemas e as suas inquietações existenciais com a luz da palavra de Deus;
  • quando, á luz desta mesma palavra de Deus, interpreta e ilumina, para as ajudar a transformar positivamente, todas as realidades humanas, familiares e sociais.
  • O sacerdote está ao serviço da palavra, quando celebra a Eucaristia. Esta é o momento privilegiado da proclamação e escuta da palavra de Deus. Porém, isto não implica, muito pelo contrário, que o sacerdote a deva celebrar a toda a hora e em todos os lugares. De outro modo, não lhe restaria tempo para rezar! E muitos cristãos bem pouco se importariam com isso!
  • Também está ao serviço da palavra, quando celebra o Baptismo, preside aos casamentos ou às exéquias fúnebres. No entanto, não tem que ser ele a fazer tudo isso. Todas estas celebrações podem ser garantidas pelos diáconos ou mesmo por leigos devidamente mandatados para tal. E o mesmo se pode dizer das procissões e outras devoções religiosas, para já não falar no que se refere ao Cartório Paroquial.

Se o sacerdote tem de fazer tudo, como muitas pessoas querem e exigem, onde vai encontrar tempo para rezar e para se preparar devidamente para o que é específico do seu ministério?
Por vezes, fico com a impressão de que as pessoas não se preocupam muito com isso, ou seja, não se preocupam se o padre tem ou não tem tempo para rezar e para se preparar, ou se efectivamente reza e se prepara. O que parece ser importante para elas é que, no momento em que precisam de um qualquer serviço religioso, o padre esteja disponível e seja ele a realizá-lo. E se o padre as atende como desejam, consideram, pelo menos naquele momento, que é um bom padre, um padre como deveriam ser todos os outros.

Mas se o padre faz tudo e faz tudo como as pessoas querem, mas faz tudo de qualquer modo, sem espírito nem verdade, como pode ser bom padre? Mas será que as pessoas querem bons padres, padres apostólicos, padres como Jesus?

Que nenhum padre se iluda, pois não faltarão aqueles que darão conta da contradição da sua vida e o começarão a censurar, dizendo:

  • até pelo modo como fala, dá a entender que não acredita no que ensina (“vê-se mesmo que está a fazer um frete);
  • diz uma coisa, mas faz outra (quem o pode tomar a sério!);
  • a sua vida carece de consistência e de coerência (não é exemplo para ninguém);
  • foi para padre só para governar a vida (não tinha jeito para mais nada)!

E ainda dizem outras coisas piores …!

Para evitar estes escolhos, “Vamos (também nós) dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da Palavra”. Apesar de serem muitas as propostas pastorais feitas pelas estruturas diocesanas, apesar de serem muitas as solicitações e as exigências dos paroquianos, apesar de vivermos no tempo da agitação e da pressa, não podemos prescindir do tempo necessário à oração. Caso contrário – estamos conscientes disso - deitaremos tudo a perder, trabalharemos e cansar-nos-emos em vão.
E os cristãos ser-nos-ão de grande ajuda se eles levarem a sério a recomendação que lhes faz, hoje, São Pedro. “Como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual …” Se os cristãos viverem como pedras vivas, ou seja, como cristãos conscientes e empenhados, se puserem a render os dons recebidos de Deus, se realizarem a missão que lhes compete no seio da Igreja, então os sacerdotes terão mais tempo para o que é mais importante, poderão realizar melhor a sua missão. E todos nós (sacerdotes e leigos) e a Igreja no seu todo só teremos a lucrar com isso.

12/04/2008

"Para que tenham a vida em abundância"

No Domingo em que Jesus se apresenta como o Bom Pastor, a Igreja convida-nos a reflectir e a rezar pelas vocações de consagração.
Jesus, como Pastor responsável, escolheu e preparou alguns dos seus seguidores a quem incumbiu de continuarem a sua missão de anunciar o Evangelho, de fazer crescer o Reino de Deus e de salvar os homens. Jesus quis e quer que homens e mulheres consagrem totalmente as suas vidas ao serviço do Reino de Deus.
A fonte de toda a vocação e missão é Deus, pois é Deus que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. O próprio Jesus foi enviado por Deus e de Deus recebeu a missão de salvar a humanidade.

É Deus que chama, ainda hoje, aqueles que devem continuar a missão do Filho. E Deus chama à maneira humana e através de mediadores humanos:
  • o testemunho dos consagrados, o apelo dos pais e de outros mestres da fé;
  • Deus interpela por meio de acontecimentos e situações da vida ou por meio das necessidades dos homens e do mundo.

Deus chama, mas não é fácil para o homem captar o chamamento de Deus.

  • É difícil captar a voz de Deus no meio de tanto ruído do mundo e de tanta agitação da vida;
  • é difícil escutar o apelo de Deus, quando a sociedade bombardeia e aliena os jovens com tantas propostas ilusórias de felicidade.

É difícil escutar, mas mais difícil é dizer sim ao convite de Deus. É difícil dizer sim, porque exige uma opção radical, uma entrega total e um compromisso para toda a vida; desprendimento e espírito de pobreza; humildade e espírito de serviço; renúncia e espírito de sacrifício; abertura ao mistério de Deus e ao transcendente.

Dizer sim a Deus é difícil, mas é possível e vale a pena.

  • Na medida em que conhecemos Jesus, quem é, o que ensinou e o que fez por nós;
  • na medida em que conhecemos o projecto de Deus, que visa a felicidade e a realização plena do homem;
  • Na medida em que reflectimos sobre a nossa vida, procurando entendê-la à luz de Deus e das relações com os outros; e descobrimos que ela não pode ser gasta de qualquer modo mas que deve ser consagrada a uma causa nobre;
  • Na medida em que tomamos consciência de que é Deus que nos chama, que quer precisar de nós e que nos dá todos os meios para realizarmos e sermos fiéis à missão que nos quer confiar;
  • Na medida em que compreendemos o alcance, a importância e a necessidade de colaborar com Cristo na construção do mundo novo que Deus sonhou para a humanidade;

então, o apelo de Deus não nos deixa indiferentes. Pelo contrário, a sua proposta seduz-nos e damos o nosso sim com generosidade e com alegria!

Esta caminhada de descoberta e de aceitação do projecto de Deus a nosso respeito faz-se através da escuta da palavra de Deus e da oração. Só abrindo o nosso coração a Deus, dando-lhe a oportunidade de se manifestar a nós, poderemos descobrir e compreender o que Ele realmente pretende, qual a proposta que nos faz, qual a missão que nos quer confiar.

“Para que tenham a vida e a tenham em abundância”.

Aqueles cristãos que sentem realmente necessidade de Cristo, da sua palavra, do seu amor e do seu perdão; aqueles que não podem viver sem a Eucaristia e sem o Domingo; esses, seguramente, não só rezam como interpelam, estimulam e acarinham os que são chamados por Deus.
Se aumentar o número destes cristãos e destas comunidades, aumentará certamente o número dos consagrados e, consequentemente, a vida de Deus será mais abundante na vida dos homens.

05/04/2008

A CRUZ de S. Damião em Celorico da Beira

A Família Franciscana vive um triénio de preparação para o grande jubileu do ano 2009.
Nessa data celebram-se os 800 anos da conversão de S. Francisco de Assis, do início do carisma franciscano e da aprovação da “forma de vida evangélica” por parte de Inocêncio III.
Um dos passos decisivos nesta conversão foi o encontro do jovem Francisco com o Crucifixo de S. Damião. Por isso, a Família Franciscana Portuguesa lançou, neste triénio de preparação, a peregrinação da Cruz de S. Damião por todas as Fraternidades e Comunidades franciscanas do país. O ano passado a Cruz percorreu as dioceses do Sul e este ano cabe às dioceses do Centro recebê-la.
A Cruz de S. Damião entrará na Guarda no Domingo 30 de Março. No final de Abril será transmitida a Lamego.
Em Celorico da Beira vai estar no dia 11 (Sexta Feira).

04/04/2008

Sabia que temos um santo em Celorico da Beira

Na IX Jornada Eucarística (27 de Abril), queremos também dar a conhecer e fomentar a devoção aos Mártires do Brasil. E temos uma boa razão para o fazer: um deles, de nome Manuel Fernandes, era natural de Celorico da Beira!
Trata-se de 40 jovens jesuítas, quase todos entre os 20 e os 30 anos de idade, que se dirigiam de barco para o Brasil, a fim de ajudar na sua evangelização. Junto às ilhas Canárias, em 15 de Julho de 570, foram atacados por navios calvinistas (protestantes) que, sabendo que eles eram missionários católicos, os assaltaram e deitaram ao mar.
Estes mártires foram beatificados pelo Papa Pio IX, em 11 de Maio de 1854. Para a sua canonização, é condição necessária que o seu culto seja reconhecido como permanente entre o povo cristão ou que seja realizado um milagre por seu intermédio.
Cada um destes mártires merece a memória, a devoção, a imitação e a homenagem dos seus conterrâneos, que, por sua vez, se devem sentir orgulhosos deste seu glorioso antepassado, reconhecido pela Igreja, a nível mundial.
Também nós, os cristão do Arciprestado de Celorico da Beira, devemos conhecer melhor e dar mais importância ao mártir Manuel Fernandes. É um santo da nossa terra, alguém que se deixou seduzir por Cristo ao ponto de O querer dar a conhecer entre os povos do Brasil! Façamos dele nosso modelo de santidade e intercessor junto de Deus!