29/01/2011

Passados uns anos vamos novamente celebrar a Festa de São Brás

O São Brás nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III.
São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um óptimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele porque se abriu e procurou a Deus, converteu-se. Não se sabe se já era baptizado ou pediu a graça do Baptismo, mas a sua vida sofreu uma profunda guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, mas procura incessante de Jesus Cristo estava profundamente ligada à sua profissão e muitas pessoas começaram também a procurar a Deus graças à santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava de se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, em penitência, oração e intercedendo para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava prepará-lo para outra missão. Ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecedor da sua fama de santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar onde esse grande santo fez sua casa episcopal.

São Brás foi preso e foi submetido a muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao dirigir-se para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava a morrer engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orrezou a Deus e curou aquela criança.

Peçamos a intercessão de São Brás para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, a nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!

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